Editora LetraSelvagem

Editora e Livraria Letra Selvagem

Literaura Brasileira

Os melhores escritores do Brasil

Ricardo Guilherme Dicke

Romance, Poesia, Ficção

Deus de Caim

Olga Savary

Nicodemos Sena

Edivaldo de Jesus Teixeira

Marcelo Ariel

Tratado dos Anjos Afogados

LetraSelvagem Letra Selvagem

Santana Pereira

Sant´Ana Pereira

Romance

Nicodemos Sena

Invenção de Onira

A Mulher, o Homem e o Cão

A Noite é dos Pássaros

Anima Animalista - Voz de Bichos Brasileiros

A Espera do Nunca mIas (uma saga amazônica)

O Homem Deserto Sob o Sol

Romancista

Literatura Amazonense

Literatura de Qualidade

Associação Cultural Letra Selvagem

youtube
Destaque Cadastre-se e receba por e-mail (Newsletter) as novidades, lançamentos e eventos da LetraSelvagem.

Obras Selvagens

Fonte maior
Fonte menor
K O escuro da semente
Página publicada em: 31/07/2016
Vicente Franz Cecim / Preço: R$50,00 (384 pág.)
R$ 50,00
Comprar agora
Segundo o texto de orelhas, intitulado "O poeta gnóstico da literatura brasileira", do escritor português António Cabrita, nos livros de "Andara", que o poeta da Amazônia Vicente Franz Cecim "transcreve" desde 1979, e de que "K O escuro da semente" é a quarta súmula, a aventura da escrita dá-se como real "in status nascendi" e o fito (talvez desde "Ó Serdespanto") é testemunhar a passagem do relator a um outro nível da consciência, a esse limiar que acedemos, “homens, depois das palavras” (o poeta não se refere ao pós-morte, previna-se, mas ao “não-mental” do budismo, ou da “Nuvem” de Ibn Arabi), e onde o múltiplo, experimentada “a alegria de ser breve”, retorna ao Um, ao Uno. (Leia o restante do texto, a seguir)
Imagem
A dificuldade de leitura deste livro (que nos recoloca na órbita de Mallarmé, Michaux, Artaud, Llansol, Edmond Jabès, de Gunnar Ekelof e de outros “místicos” ou gnósticos da literatura) e da transmissão sobre aquilo de que trata resulta de o mesmo não nos falar a partir de um “universo de representações”, colocando-nos na fronteira de uma realidade não-dual, de uma outra gravitação, onde o quotidiano não tem campo.
 
Nascido desta visão “trans”, o livro faz-nos participar de uma descida ao coração dos elementos e ilumina o “vazio que neles transborda”. De certo modo, K O escuro da semente prolonga o diálogo entre Pai e Filho que se lê em “Chandogya” (um dos “Upanishads”) e no qual um pai pede ao filho para partir o fruto e as suas sementes e lhe descrever o âmago. Quando o filho responde que “lá dentro não há nada”, o pai replica: “Meu filho, dessa mesma essência da semente que não consegues ver, dessa essência invisível, vem, na realidade, esta frondosa árvore. Tu és Isso”.
 
Cecim, como outros autores na sua esteira, escreve sempre o mesmo livro sob um novo ângulo, numa busca do que é mais conforme à fonte. As figuras, os topoi, as metáforas que se apresentam neste longo poema já estão presentes nos anteriores. K O escuro da semente ergue-se então como um novo andamento na sinfonia.
 
*António Cabrita é escritor, jornalista e professor português radicado em Moçambique; autor, entre outros, de A Maldição de Ondina, 2012 (LetraSelvagem) 
 
_______
 

Faça seu comentário, dê sua opnião!

Imprimir
Voltar
Página Inicial

Autores Selvagens

Autor

» Álvaro Alves de Faria

Já em 1971, ano da primeira edição do romance "O Tribunal" (Editora Martins-SP), Álvaro Alves de Faria, com apenas 29 anos de idade (nasceu em São Paulo em 1942), era considerado “um dos escritores jovens mais conceituados” do Brasil, como informa o jornalista Durval Monteiro nas orelhas do livro. Da Geração 60 de Poetas de São Paulo, Álvaro Alves de Faria publicou mais de 50 livros, incluindo poesia, novelas, romances, ensaios literários, livros de entrevistas com escritores e é também autor de peças de teatro, entre elas "Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo", que recebeu o Prêmio Anchieta para Teatro, um dos mais importantes dos anos 70 do Brasil. Como poeta, recebeu os mais significativos prêmios literários do país. É traduzido para o inglês, francês, japonês, espanhol, italiano, servo-croata e húngaro.

Colunas e textos Selvagens

© 2008 - 2021 - Editora e Livraria Letra Selvagem - Todos os Direitos Reservados.