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Os de baixo
Página publicada em: 17/04/2021
Mariano Azuela / Peço: R$40,00 (216 pág)
R$ 40,00
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"Os de baixo" é considerado o primeiro romance a tematizar a Revolução Mexicana, praticamente escrito no calor dos acontecimentos por um participante das lutas nessa guerra que abalou o México. Esse escritor é Mariano Azuela que, como médico, atendeu os feridos nas batalhas, ouviu histórias, e se motivou a buscar uma síntese do que viu, ouviu e participou. Trata-se de romance notável por seu ponto de vista crítico, que não cai no malogro de idealizar a Revolução e seus líderes como heróis modelares. (Siga lendo o texto das orelhas do livro, escrito pelo escritor e crítico Ademir Demarchi)
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Azuela se detém nos tipos comuns, no povo em nome do qual se faz essa Revolução, nos guerrilheiros e seus comportamentos desregrados e de entendimento difuso quanto ao seu real papel de, idealmente estarem lutando contra a opressão, estarem também, paradoxalmente, se comportando como novos e sanguinolentos opressores. A Revolução mexicana foi como mais um dos gravíssimos terremotos que assolam aquele país com regularidade histórica. Azuela, tendo sido um dos que, inconformados com a política, foi às armas para lutar contra golpistas e para restituir o Estado de Direito, logo constatou que faria melhor em exilar-se e escrever sobre o que estava vendo do que manter-se sujeito às injunções dos golpes e contragolpes da guerra em curso. Assim, sua participação como médico militar nas campanhas acabou levando-o ao exílio no Texas e tornando-o escritor. Dessa experiência militar resultou a escrita de Os de baixo que, em sua composição narrativa através de fragmentos, expressa a própria guerra pelo poder no México: Azuela descreve a luta de guerrilhas sem propósito nem fruto imediato, saques sobre saques, opressão sobre oprimidos, expressando a vagueza pelos guerrilheiros quanto ao que seja o “povo” pelo qual se luta, povo que, quando aparece descrito em algum personagem, é também o ponto fulcral do Estado grotesco marcado pelo colonialismo, patrimonialismo, pobreza, ignorância... Sem heróis, portanto, para enaltecer, o romance, em pinceladas, se compõe para o leitor como os tiroteios, de rompante em rompante, descrevendo um México marcado pela violência.
 
eguindo alto padrão de qualidade, esta primeira edição brasileira de Os de baixo é feita a partir da edição crítica realizada pela ALLCA–Associação Arquivos da Literatura Latino-Americana, do Caribe e da África do Século XX – Amigos de Miguel Angel Asturias (ONG da UNESCO), que envolveu numerosas instituições e críticos para enfocar em uma rica coleção os mais significativos livros dos países dessas regiões representadas. A edição é enriquecida pela introdução escrita pelo romancista mexicano Carlos Fuentes, os depoimentos de Azuela sobre como escreveu o romance e o posfácio do escritor, crítico e tradutor Wilson Alves-Bezerra, professor do Departamento de Letras e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos, SP).
 
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» Álvaro Alves de Faria

Já em 1971, ano da primeira edição do romance "O Tribunal" (Editora Martins-SP), Álvaro Alves de Faria, com apenas 29 anos de idade (nasceu em São Paulo em 1942), era considerado “um dos escritores jovens mais conceituados” do Brasil, como informa o jornalista Durval Monteiro nas orelhas do livro. Da Geração 60 de Poetas de São Paulo, Álvaro Alves de Faria publicou mais de 50 livros, incluindo poesia, novelas, romances, ensaios literários, livros de entrevistas com escritores e é também autor de peças de teatro, entre elas "Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo", que recebeu o Prêmio Anchieta para Teatro, um dos mais importantes dos anos 70 do Brasil. Como poeta, recebeu os mais significativos prêmios literários do país. É traduzido para o inglês, francês, japonês, espanhol, italiano, servo-croata e húngaro.

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