Editora LetraSelvagem

Editora e Livraria Letra Selvagem

Literaura Brasileira

Os melhores escritores do Brasil

Ricardo Guilherme Dicke

Romance, Poesia, Ficção

Deus de Caim

Olga Savary

Nicodemos Sena

Edivaldo de Jesus Teixeira

Marcelo Ariel

Tratado dos Anjos Afogados

LetraSelvagem Letra Selvagem

Santana Pereira

Sant´Ana Pereira

Romance

Nicodemos Sena

Invenção de Onira

A Mulher, o Homem e o Cão

A Noite é dos Pássaros

Anima Animalista - Voz de Bichos Brasileiros

A Espera do Nunca mIas (uma saga amazônica)

O Homem Deserto Sob o Sol

Romancista

Literatura Amazonense

Literatura de Qualidade

Associação Cultural Letra Selvagem

youtube
Destaque Cadastre-se e receba por e-mail (Newsletter) as novidades, lançamentos e eventos da LetraSelvagem.

Obras Selvagens

Fonte maior
Fonte menor
Memórias de um melancólico delirante
Página publicada em: 11/11/2021
Leandro Carlos Esteves / Peço: 64,00 (256 pág.)
R$ 64,00
Comprar agora
"Cronista das agruras vividas por um Brasil rateado durante a onda desenfreada das privatizações, aturdido pelos planos econômicos que sugaram as finanças populares e corroído pela ruína moral de seus governantes, Leandro Carlos Esteves retrata o momento em que as esperanças de um futuro brilhante para o país se despedaçam ante a certeza de uma realidade imutável. Memórias delirantes, romance cronístico, texto picaresco, realista, jornalístico, não importa. A mistura é consistente. Trata-se de ficção, de ficção de ótima qualidade." Leia na íntegra o texto das orelhas do livro, escrito pelo crítico Edmar Monteiro Filho.
Imagem
 
Alucinação, Recordação e Realidade.
Livro de memórias, por princípio e definição, este primeiro romance de Leandro declara seu vínculo com o gênero picaresco logo em suas primeiras linhas, conforme anuncia o narrador memorialista: “Sou picaresco. Andei por aí, fiz e não fiz. O leitor que aquilate”. 
Leonardo, anti-herói personificado, perde a mãe aos quatro anos de idade e desconhece o pai. Aos vinte anos, vê-se totalmente só no mundo após a morte da tia alcoólatra que se encarregara de sua criação.
O que importa ressaltar aqui é a liberdade com que o texto borra os limites tradicionais dos distintos gêneros literários e a forma natural como os registros se confundem e se harmonizam para compor um conjunto que amarra a atenção, levando o leitor adiante sem lhe soltar as rédeas.
O viés cronístico presente em Memórias de um melancólico delirante não vive somente das recordações de uma São Paulo dos anos 1980 e 1990, cenário primeiro das aventuras de Leonardo. O autor leva seu personagem às profundezas do Brasil central para cavoucar as histórias de exploração das gentes desfavorecidas pela falta de escrúpulos e pela ganância dos poderosos, histórias de corrupção atrelada à política predatória e da violência a reboque dos insolúveis problemas fundiários que afligem o país. Ao se tornar uma espécie de Kurtz (o inesquecível personagem de O Coração das trevas, de Conrad) do centro-oeste brasileiro, cercado de capangas armados e investido de um poder nascido da arbitrariedade, Leonardo personifica figuras reais da nossa história recente que, protegidos pela impunidade e pela intimidação, fizeram fama e fortuna à custa da miséria e da ignorância das populações.
Cronista das agruras vividas por um Brasil rateado durante a onda desenfreada das privatizações, aturdido pelos planos econômicos que sugaram as finanças populares e corroído pela ruína moral de seus governantes, Leandro Esteves retrata o momento em que as esperanças de um futuro brilhante para o país se despedaçam ante a certeza de uma realidade imutável.
Memórias delirantes, romance cronístico, texto picaresco, realista, jornalístico, não importa. A mistura é consistente. Trata-se de ficção, de ficção de ótima qualidade. (Edmar Monteiro Filho)
 
*Coedição Kotter Editorial/Letra Selvagem
 

Faça seu comentário, dê sua opnião!

Imprimir
Voltar
Página Inicial

Autores Selvagens

Autor

» Erorci Santana

Erorci Santana (Erorci Ferreira Santana) nasceu em 23 de junho de 1960, no distrito de Penha do Cassiano, Comarca de Governador Valadares, Estado de Minas Gerais, Brasil. Conforme escreve escritor e crítico Ronaldo Cagiano nas orelhas do livro: "Com O tambor subterrâneo, verdadeira arqueologia de olhares e sentidos, Erorci Santana consolida-se como escritor (...). Seu talento e versatilidade são comprovados pelo sofisticado trabalho dessa escritura que faz um encontro entre tradição e vanguarda, impondo-se pela universidade e abrangência temática e por um peculiar sentimento do mundo, integrando a linhagem daqueles verdadeiros estilistas, comprometidos com uma arte de alto nível".

Colunas e textos Selvagens

© 2008 - 2021 - Editora e Livraria Letra Selvagem - Todos os Direitos Reservados.