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Peccatum Sum
Página publicada em: 02/03/2023
Marcelo Theo - R$65,00 (216 pág.)
R$ 65,00
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A maioria dos poemas de "Peccatum Sum" (“eu sou o pecado”) foi concebida nos ásperos anos em que Marcelo Theo ainda assinava como Teteco dos Anjos e esteve chafurdado no vício em narcóticos e no alcoolismo, sujeito às mais embaraçosas e estranhas situações de quem percorre ruas e vielas, com outros companheiros da doença da “adicção”. O livro é composto por quatro seções. (continue lendo) 
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“Poemas sardos” foram esboçados na Sardenha (Itália) em 2007, quando Marcelo Theo se apresentava com um grupo de Brazilian Jazz. “Poemas avulsos”, “Ab Imo Pectore” e “Um poema” foram escritos entre 2009 e 2013, ano em que o poeta começa seu tratamento contra os narcóticos e o álcool. 
Theo faz uma viajem pelo submundo das drogas e, como um Odisseu moderno, começa a subir os degraus do próprio Inferno para alcançar um feixe de luz nas páginas de “Ab Imo Pectore” e “Um Poema”, poemas épicos sem cronologia, onde realidade e fantasia se misturam e formam um conteúdo quase lúdico (ou de quase morte?). 
Peccatum Sum revela-nos uma personalidade complexa e controversa, que faz um mergulho nos porões de uma alma “humana, demasiadamente humana” (Nietzsche), de onde retorna com anotações extraordinárias de sua descida ao “subsolo” do inconsciente (Dostoiévski), onde “ratos e homens” (Steinbeck) pouco diferem. A par disso e sobretudo, a força expressiva de Peccatum Sum decorre de também ser uma aventura estilística raramente vista, do melhor lavor literário, o que justifica sua publicação. (Nicodemos Sena - editor).
 
A DIMENSÃO DANTESCA DA FÚRIA DE VIVER 
 
"Esta reunião de poemas de Marcelo Theo se insere dentro de uma escola que podemos chamar de ‘brutalista’, que tem no Brasil pouquíssimos exemplos, sendo o mais conhecido o do romancista e contista Rubem Fonseca. Na poesia são ainda mais parcos os exemplos, e esse dado, por si só, torna Peccatum sum uma peça singular que merece ser destacada dentro do panorama da literatura brasileira contemporânea. 
Glauco Mattoso e Plínio Marcos expandiram e tensionaram signos que se associam – mas não estão dentro de uma ‘lógica brutalista’ – até o limite, dentro das óticas particulares do erotismo que enfatiza as diferenças sexuais em Glauco e do realismo visceral em Plínio Marcos. A esses dois se filiam o visionarismo de Roberto Piva, com nítidas influências de Mário de Andrade e Jorge de Lima, e o visceralismo irônico e escatológico das canções de Rogério Skylab. Tudo isso se aproxima um pouco da aura dos poemas de Marcelo Theo, porque há nesses poemas componentes presentes em todas as obras citadas acima. O diferencial de Marcelo Theo é que a tais componentes foi acrescentada uma certa fúria que jamais parece ser derivada do cansaço ou do niilismo, uma fúria sem relação alguma com a ‘vontade de nada’. Existem nesses poemas um certa fixação e obsessão por termos como ‘boceta’ e ‘xota’, que os aproximariam de poéticas proto-expressionistas e ao mesmo tempo semi-existencialistas que tendem a carnavalizar as identidades sexuais de modo quase kitsch, como a do americano-austríaco Charles Bukowski. Mas nos poemas de Peccatum sum há uma tendência à transfiguração melancólica desses papéis dentro de um halo que podemos chamar de fatalista, típico da poesia metafísica, o sexo evocado sob a sombra da morte. Obviamente, poderá Marcelo Theo ser equivocadamente chamado de misógino; estamos em tempos difíceis e a crítica é densamente filtrada pela lente de tendências dicotômicas. Não se deve, contudo, ler ou julgar poemas e outros objetos estéticos por filtros jurídico-morais de nenhuma época; as obras descolam-se de seus criadores segundo a profundidade de nossos olhares livres." (prefácio de Marcelo Ariel) 
 
 
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