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A vontade reitora
Página publicada em: 19/03/2025
Roberto Tardelli - R$74,00 (160 págs.)
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O texto de "A vontade reitora" foi escrito há vinte anos. Integra a especialíssima categoria de obras literárias livremente inspiradas “em fatos reais”. Seu autor, Roberto Tardelli, foi um dos rostos mais conhecidos do Ministério Público do Estado de São Paulo, por ter sido o procurador de Justiça que cuidou da acusação de uma garota de 18 anos que, em coautoria com o namorado e o irmão deste, assassinou seus genitores, em outubro de 2002, com requintes de crueldade. (Leia o texto completo...)
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Ao apresentar o texto, em 2024, para apreciação deste editor, Tardelli afirmou, paradoxalmente, “não gosto dele, porque não gosto do caso, que agora parece renascer das tumbas jurídicas”. É possível compreender essa “rejeição” do autor, em relação ao texto criado a partir de uma tragédia estúpida e sangrenta que abalou a sociedade brasileira, se imaginarmos o provável desconforto mental de Fiodor Dostoiévski ao inspirar-se no homicídio praticado por Raskólnikov (Crime e castigo), de Truman Capote ao dar estatus de obra de arte à narrativa do brutal assassinato de uma família na cidade de Holcomb (A sangue frio), ou de Émile Zola ao escrever A besta humana, inspirado na batalha do serial killer Jacques Lantier para domar sua própria hereditariedade e seus instintos. Eis aí, justamente, a relevância do artista da palavra. Com as ferramentas de sua fértil imaginação e os valores resultantes da luta do humano contra os impulsos mais primitivos, Tardelli logrou produzir uma narrativa que, embora rica em detalhes, não mimetiza simplesmente a "realidade". Até porque, nos tempos presentes – em que a "besta humana”, que parecia enjaulada na masmorra do inconsciente, mais uma vez saltou para a arena e ameaça estraçalhar a todos com suas mandíbulas ferinas –, a arte já não conseguiria acompanhar o ritmo absurdamente frenético da vida. Mais do que narrar um caso criminal ou a estupidez humana, Roberto Tardelli nos conduz a refletir sobre questões filosóficas mais profundas, como, por exemplo: o que pode levar um indivíduo, só ou em grupo, sem motivos aparentes, a cometer um crime hediondo como o parricídio, e, ainda assim, testemunharmos a esperança ressurgindo das trevas da ignorância, bela e regeneradora, como a pétala de uma flor que desabrocha num ramo ressequido, que todos julgavam morto? (Texto das orelhas - Nicodemos Sena)

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» António Cabrita

António Cabrita ainda é uma novidade para o público brasileiro, mas não para a crítica do Brasil, que acompanha os passos desse importante e irrequieto escritor português. Adelto Gonçalves, doutor em Literatura Portuguesa pela USP-Universidade de São Paulo, afirmou: “Este português de Almada (1959) foi para Maputo (Moçambique) há poucos anos, numa época em que raros lusos se dispõem a ir para a África e os que de lá retornaram choram até hoje o ‘império colonial derramado’. Não se arrependeu, pois encontrou material, o chamado ‘tecido da vida’, para escrever novas e surpreendentes histórias como estas que o leitor brasileiro tem a oportunidade de conhecer”. E Maurício Melo Júnior, que é escritor, crítico e apresentador do programa Leituras da TV Senado, escreveu a respeito do romance "A Maldição de Ondina", que marca a estreia de António Cabrita no Brasil: “António Cabrita traz a capacidade de domar o espírito aventureiro e conservador de Portugal. E isso é o cerne de nossa alma universal”.

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